Convenção do PSOL Juiz de Fora

Um dos principais objetivos da candidatura será o enfrentamento à extrema-direita por meio de um projeto político desenvolvido coletivamente e que luta pela garantia dos direitos sociais.

"O PSOL decidiu colocar uma candidatura de uma mulher e professora vinculada com pesquisas e questões de políticas públicas porque entende que devemos demarcar uma posição muito evidente na defesa dos direitos sociais que vêm sendo destruídos ao longo dos últimos anos, mas com aprofundamento e muita violência após o golpe de 2016", afirma a pré-candidata.

Por meio do seu Gabinete do Afeto, desenvolvido por meios de voluntários, Lorene fará de sua campanha uma alternativa que apresente, de fato, um projeto político coerente com propostas bem definidas que são desenvolvidas por meio de uma política de "chão" e com ideais verticais que apresentem as demandas dos agentes sociais visando uma cidade solidária.
A pré-candidata sabe que o cenário não será fácil por conta da polarização e para mostrar alternativa sua base de enfrentamento será a promoção de reflexões. "Entendemos que devemos cumprir o papel de discutir e problematizar uma visão que tem sido construída nos últimos anos de que a esquerda não presta, de que a esquerda é corrupta", explica.

"Compreendemos que temos uma tarefa política e organizativa que é debater, disputar e reconstruir este campo da esquerda  — não atacando outros partidos de esquerda, mas entendendo que nossa tarefa imediata é mostrar para a classe trabalhadora que é possível fazer política de outra maneira, que existe uma forma da própria classe trabalhadora de fazer política e que as nossas pautas, desejos e sonhos, podem encontrar um veículo de organização e de realização por meio de um partido", enfatiza.
Um dos principais pontos que será discutido durante a campanha será algo caro, e comum nas periferias: a solidariedade. Por meio do coletivo, a professora quer promover uma nova visão solidária em Juiz de Fora.

"Defendemos que a cidade deve ser solidária. Discutir no campo da subjetividade o que foi construído nos últimos anos - que é cada um por si e Deus por ninguém, uma competitividade e individualismo exacerbado que faz com que a gente veja uma incapacidade nossa de nos organizamos no conjunto da sociedade", finaliza.